Em 21 de março é celebrado o Dia Mundial da Síndrome de Down. A data traz um momento de reflexão a respeito da inclusão do portador da chamada trissomia 21 na sociedade. Mas, antes de pensarmos em como essa inclusão deve acontecer, devemos nos questionar sobre o que é a síndrome de Down e quais são suas características.
Muitos de nós conhecemos um pouco sobre seus tipos, sobre as características físicas de seus portadores e o fato de que ela traz certa deficiência intelectual. Mas não sabemos muito sobre a vida dessas pessoas, sobre como é o dia a dia, o que eles conseguem fazer, se conseguem levar uma vida normal e como é, para as mães e responsáveis, cuidar de um portador da síndrome de Down.
Também chamada trissomia 21, é uma condição genética, e não é uma doença, causada pela existência de um cromossomo a mais. Em geral, temos 23 pares de cromossomos, os downs possuem, no par 21, um cromossomo extra. Com isso vem a síndrome, que traz consigo alguns fatores como a hipotonia muscular, a possibilidade de existirem alguns problemas cardíacos, deficiência intelectual, entre outros.
Mas, deixando de lado essas coisas que ficam mais visíveis e notáveis, buscamos saber um pouco mais sobre a vida de um portador da síndrome de Down, como é seu comportamento, o que eles podem e não podem fazer, o que eles conseguem. E a verdade é que muitas dessas pessoas conseguem ter uma vida com autonomia, entrar no mercado de trabalho, se destacar em esportes ou nas artes.
Por outro lado a sociedade ainda não se mostra completamente apta a aceitá-los. A discriminação tem sido cada vez menor, mas um preconceito velado ainda existe na maior parte da população. Você saberia como lidar com um portador da síndrome de Down no trabalho? E uma criança nesta condição genética, teria a aceitação dos colegas na escola? A inclusão para que essas pessoas possam se tornar membros contributivos na sociedade ainda é algo que parece distante, até mesmo pela falta de profissionais. Nem todo professor vai saber como lidar com as limitações de uma criança down, por exemplo.
Porém, como existem profissionais e entidades, como a Apae, que trabalham de diversas formas com essas pessoas, oferecendo tratamentos como a fisioterapia e com fonoaudiólogos, que buscam uma evolução para dificuldades que possam vir a ser apresentadas, muitos têm sido incentivados a viver normalmente, jovens têm buscado a inserção no mercado de trabalho e é possível ver histórias inspiradoras de pessoas com síndrome de Down.
Para este nosso trabalho conhecemos dois exemplos, Mayck de Luca, um atleta que chegou a competir e se destacar em um esporte de forma internacional; e Luan Fernando, um bebê com síndrome de Down que ainda está em fase de evolução e crescimento. E esse material se tornou um e-book, voltado a você, que deseja e precisa conhecer mais sobre a síndrome de Down, para que possa aceitá-los de forma mais natural, sem medos, preconceitos e julgamentos infundados, de modo que venha a entender de verdade que se eles são diferentes não há nada de errado nisso. Afinal, como diz a canção, ser diferente é normal!
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E confira também o ensaio infantil que fizemos com o Luan Fernando clicando aqui: ENSAIO COM LUAN FERNANDO!
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